SER PROFESSOR:
SER PROFESSOR É FAZER PARTE DA HISTÓRIA DOS ALUNOS
sexta-feira, 29 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
E Agora?!
Vestibular. Surpresa!
Apesar de ser uma bênção, isso me prejudicou mais do que me ajudou, calou a boca de quem não gostava de mim, no entanto, as pessoas criaram uma imagem de mim que não existe, afinal a prova de física eu fiz todas na sorte e foi uma das que eu mais acertei, então não foi questão de inteligência e sim de bondade de Deus. Por isso que eu faço minha as palavras do professor Fernando, vestibular é 50% sorte. No meu caso 100% Deus
O Vestibular. As dificuldades.
Desde o início minha intenção era fazer a UVA, mas se hoje as pessoas tem preconceito com a UVA, imagina há mais de dez anos atrás, muitas pessoas encheram o meu saco, mas eu não queria ficar parada, todos diziam que todo mundo passava na UVA, por ser paga, isso me deixava mais pressionada, se todo mundo passa, já pensou se eu não passasse, seria o fim.
Contudo o meu maior alívio foi a morte do meu pai, se ele estivesse vivo no período do vestibular, eu nem sei, primeiro que, se eu não passasse ele ia jogar isso na minha cara a vida toda e talvez ele não quisesse pagar a faculdade, não sei?! Hoje eu penso que se ele tivesse vivo, talvez eu não fosse obrigada a cuidar de minha mãe e podia estar longe de Amontada, mas entre ganhos e perdas, eu ganhei, pois eu não suportava mais conviver com meu pai, nem que isso signifique abdicar do meu sonho da UFC, para cuidar da minha mãe.
Mas também me escrevi para a UECE, sem nenhuma pretensão, só a título de experiência, se eu achava que não ia passar na UVA, imagina na UECE. Quem era eu diante de alunos das escolas particulares de Itapipoca. Foi o latão, lembro até o dia de hoje, fui uma das últimas a sair da prova, todos estavam esperando por mim, me xingaram tanto quando eu entrei, que não sabiam porque eu tinha demorado tanto se eu não ia passar, isso os meus próprios colegas de anos, eu fiquei tão arrasada.
No outro dia, terminei a prova cedo e o que eu fiz, me vinguei, vim embora nos carros e não avisei a ninguém, e os idiotas ficaram esperando por mim, e eu já em casa, já que era para mim xingar, que me xingassem com razão.
Mas, uma das minha maiores dificuldades, não era a pressão, a inseguranças ou as pessoas, minha maior dificuldade era a minha mãe, ela nunca deixava eu sair sozinha, e agora ir pra Itapipoca, à noite, foi difícil, muito difícil, só eu sei o que eu passei para convencê-la.
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