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ALEXANDRE |
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OLÁVIO FILHO |
Mesmo sendo uma das melhores alunas da sala, nunca fui metida, não babava os professores, e muito menos sentava na frente, eu deixava isso para as patricinhas, que tentavam, mas não aprendiam nada, a não ser se mostrar para os professores. E se alguém pedisse pesca, dependendo da situação, estava disponível, por isso hoje, eu me divirto, quando vejo algum aluno pescando, é muito difícil me enganar, afinal eu conheço as melhores técnicas, como hoje sou professora, não ensino a ninguém.
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AUSTREGÉSILO |
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MARQUITO |
E como vocês podem perceber, a minha galera era composta só de homens, o que eu posso fazer, eu era pra ter nascido homem, foi um erro do destino. Não suporto papo de mulher (roupa, maquiagem, galinhagem), agora papo masculino é o máximo, são muito engraçados e diversos, sem falar que você descobre o que os homens pensam das mulheres, não que isso sirva de muita coisa, mas nos deixa mais espertas.
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TIAGO |
Minha mãe odiava, mas o que eu podia fazer, e foi assim por todo o Ensino Médio. A Lina sentava do lado direito e os meninos no lado esquerdo, eu ficava no meio, indo de um lado para outro. Com a Lina o assunto era novelas e as patricinhas, com os meninos era variedades, religião, informática, foras, repper. Sempre na última fileira da sala, (a visão era ótima), a turma do fundão, mas tá pensando o quê, só quem não tirava dez, era uns dois, mas agente ajudava. Com o tempo os professores iam percebendo que as patricinhas da frente eram só de enfeite, os cérebros da sala estavam no fundão.
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